sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Especial Filmes: Bullying

     Continuando a sequência de escrever sobre filmes, hoje vou escrever sobre o filme "Uma Garota Como Ela (A Girl Like Her)" que também assisti pela Netflix. Esse filme narra a história de Jessica, uma adolescente de 16 anos que tentou suicídio por conta de bullying. Ela passou o filme inteiro em coma, isso não é spoiler porque acontece logo no inicio do filme. A história desse filme é um pouco parecida com a da série original da Netflix "13 Reasons Why (Os 13 porquês)", que eu também já fiz um especial sobre aqui no blog. Não é completamente igual, para saber a diferença você vai ter que assistir, ou terei que dar spoilers. Novamente, assim como o primeiro filme que escrevi, Confi@r, nesse novamente observei como a família da vitima reage, e tenho observado mais esse ponto desde que assisti 13RW. Jessica sofria na escola e não contava pra ninguém, ela sofria o bullying que conhecemos como tortura psicológica e ficava calada. Não contava aos pais, por achar constrangedor. Sofria todos os dias e ainda guardava pra ela mesma. As vezes achamos que isso é uma bobeira - "Adolescentes têm que saber lidar com brincadeiras, isso é comum na idade deles, o que não sabe lidar com isso, sofre.". É a frase que eu normalmente escuto, de pessoas ignorantes que não entende o bullying. Eu já escrevi diversas vezes sobre o bullying, é algo massante que as pessoas, principalmente adolescentes não conseguem lidar. Eles sofrem com isso, e é algo que parece estar apenas entre eles. Os adultos preferem fechar os olhos para aquilo e não falar sobre. Se algum adolescente resolve se queixar, ele sofre bullying. As coisas deveriam ser mais simples. Quando uma pessoa diz que não está gostando da brincadeira e que é para acabar, ela deveria acabar ali. Mas quanto mais demonstra incômodo, mais eles provocam. A tentativa de suicídio mostra o desespero dessa garota e que ela realmente não aguentava mais o que passava todos os dias. O fato dela acreditar que a única saída é essa, quem ninguém mais pode lhe ajudar, deixa claro e nítido seu desespero de acabar logo aquilo sem falar com ninguém. Ela se sentia culpada, ela achava que havia cometido algum erro, mas nada era culpa dela. Ela quem era a maior vítima. 
      O filme me mostrou bastante que quem faz alguém sofrer, é quem sofre. Se uma pessoa pratica o bullying, ela também precisa de ajuda. Ela também precisa ser entendida e respeitada. Adolescentes são complexos e muitas vezes covardes. Querem descontar seus problemas em quem não tem nada a ver com eles. Normalmente tentam se sentir melhores que os outros pra amenizar o sofrimento. 
     Não vou me repetir muito por motivos de: Já escrevi sobre bullying e ficaria cansativo pra quem leu. Então, basta clicar nos links acima se ainda não sabe como me sinto sobre o assunto. Assistam ao filme, vale muito a pena pra refletir sobre o assunto e talvez falar mais sobre ele. Devidamente como deve ser falado.



Atenção leitores: Todas as palavras ou frases que estiverem em azul, direciona para os textos com o mesmo tema, basta clicar e abrirá uma nova página. Abraços!!!