sexta-feira, 30 de maio de 2014

Caso de Marcelo Pesseghini

   Cinco pessoas da mesma família foram encontradas mortas na noite de segunda-feira, dia 5 de agosto, dentro da casa onde moravam, na Brasilândia, zona norte de São Paulo. Entre os mortos, estavam dois policiais militares — o sargento Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, e a mulher dele, a cabo Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos. O filho do casal, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, também foi encontrado morto, assim como a mãe de Andreia, Benedita Oliveira Bovo, 65 anos, e a irmã de Benedita, 
Bernardete Oliveira da Silva, 55 anos. Os investigadores descartaram a possibilidade do crime ter sido um ataque de criminosos aos dois PMs e passou a considerar a hipótese de uma tragédia familiar: o filho do casal, Marcelo, teria atirado nos pais, na avó e na tia-avó e cometido suicídioO laudo psiquiátrico sobre o perfil de Marcelo Pesseghini (exame de insanidade mental póstumo retrospectivo), feito somente a partir de análises baseadas em depoimentos e entrevistas, e assinado pelo psiquiatra forense Guido Palomba, indica que o estudante sofria de uma “encefalopatia hipóxica” (falta de oxigenação no cérebro) que o fez desenvolver um "delírio encapsulado”.  Após 9 meses policia conclui culpa de garoto no caso. Após mais de nove meses do crime, a Polícia Civil de São Paulo concluiu o inquérito do caso Pesseghini. O relatório final do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) afirma que Marcelo Pesseghini, de 13 anos, usou a pistola .40 da mãe para executar os pais, que eram policiais militares, a avó materna e a tia-avó, e depois se matou com um tiro na cabeça na casa onde a família morava. O crime ocorreu em 5 de agosto de 2013, na Brasilândia, Zona Norte de São Paulo. A conclusão do DHPP confirma o que o próprio departamento havia apontado horas após o crime. Uma das provas de que Marcelo Pesseghini matou a família e se matou em seguida se baseia em um laudo psiquiátrico sobre a personalidade do garoto. A advogada Roselle Soglio, especialista em perícias, foi contratada para defender os interesses da família, e acredita que o verdadeiro assassino está solto.


Cadê a GLOBO que não fala sobre isso?