terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Dieta, Exercícios e Corpo

   Uma matéria muito pedida, a mais pedida, aliás. Sobre aparência, dieta, exercícios, saúde e todo o envolvimento disso tudo com o psicológico. Já escrevi no blog sobre bulimia e anorexia, e sobre a eterna briga da mulher com a balança, esses assuntos principalmente entre as mulheres são os mais falados.
"Mas o que dieta, exercícios e corpo tem haver com psicológico?" TUDO né galera. Tudo começa e termina no psicológico, tudo depende dele. Quando uma pessoa quer emagrecer ou ganhar corpo, ela segue uma serie de exercícios, faz academia, ou algum esporte e uma dieta acompanhada por um profissional. E quando acontece aquele deslize? Natal, ano novo, carnaval, festas etc, como não dar uma despistada e comer algo aqui ou ali? Algumas pessoas abusam, e logo em seguida vem o peso no estomago e na consciência. Mas calma ai, você não vai engordar 20 kg neste exato momento, não adianta correr e fazer abdominal, porque sei que muita gente ai come e logo em seguida faz exercício achando que vai engordar de imediato. A gordura leva 5 dias para fazer alterações no corpo, então relaxa e lê. 
   Quando passamos dos limites, a primeira coisa afetada é o nosso psicológico, "mas e todo aquele sacrifício que eu fiz? Todos aqueles exercícios e coisas que deixei de comer? Eu acabei de recuperar todos os quilos que eu perdi." E é ai que começa a tortura. Antes de começar qualquer dieta, qualquer serie de exercícios, prepare seu psicológico. Faça-o entender que agora você tem controle dele, da sua boca e do seu corpo. Você come o que quer, e perde a hora que quiser, e ele não vai controlar isso por você. A partir do momento que você tem o controle, quando você der um deslize, você vai conseguir voltar aos trilhos suavemente e retomar a dieta. Continue a dieta e os exercícios normalmente, reforce-os se puder, mas é isso que você pode fazer, ficar se lamentando e se sentindo mal, vai fazer você dar 2 passos para trás. 
   O seu psicológico é seu maior ponto forte, mas pode ser também seu ponto fraco e te derrubar se você não souber contornar as coisas muito bem. Não se entregue ao sofrimento, a dor, e ao abatimento, tente passar por cima e pegar o controle da situação, não desista. Por um momento parecerá que você está sendo controlado, mas pare e perceba que, sua cabeça quem controla é VOCÊ. Sente, medite, analise, PENSE!

Agora vou fazer uma publicação com dicas de alimentos e exercícios que ajudaram vocês que querem se esforças, fiquem atentos.



segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Respostas dos Filhos

1. Como é sua relação com seus pais?
2. Você se sente como diante deles?
3. Eles te tratam como acha que deveria ser tratado? Como acha que deveria ser tratado?
4. Vocês conversam sobre TUDO?
5. O que você mudaria em seus pais?
6. Te prendem muito?


Primeira pessoa, mulher, 12 anos:
1. Minha relação com minha mãe é normal;
2. Me sinto normal também;
3. Sim. Como uma moça já;
4. Sim, sobre tudo. Acho que minha mãe é muito conservadora;
5. Não me deixa sair com minhas amigas, mudaria isso;
6. Sim.

Segunda pessoa, mulher, 15 anos:
 MÃE
1. Minha relação com a minha mãe é bem harmônica, gosto de conversa com ela, ela me dá conselhos e me sinto segura com ela;
2, Me sinto bem com ela;
3. Às vezes sim e às vezes não, quando tá atacada gosta de ferir os outros. Queria que ela tivesse mais força de vontade e quando estivesse brava me tratasse melhor;
4. Conversamos sobre tudo;
5. Mudaria a postura dela em algumas situações.
PAI
1. Minha relação com o meu pai é um completo desastre;
2. Me sinto com medo quando estou perto dele por conta do que ele fez e faz;
3. Deveria ao menos ser tratada com carinho e dignidade, coisa que ele não faz;
4. Não conversamos sobre absolutamente nada. Mudaria o caráter dele.

Terceira pessoa, Yuri, 15 anos:
1. Agradável e meio conturbada;
2. Confortável;
3. Na maioria das vezes sim. Com um pouco mais de compreensão;
4. Acho muito difícil um filho conversar sobre TUDO com seus pais mesmo eles dando a tal liberdade;
5. Nada;
6. Não.

Quarta pessoa, Jéssica, 20 anos:
1 e 2. A relação com Meu pai é boa, ele confia em mim e quando acha que to fazendo algo errado ele me alertar sem brigar, com minha mãe já não é muito boa pois existe muita briga entre a gente mas no fundo existe coisa que ela só confia em contar a mim (sim ela é meia bipolar);
3. Meu pai me trata normal minha às vezes me trata como se fosse uma criança mas no sentido ruim da coisa;
4. Converso sim sobre tudo menos com meu pai que acho chato ficar falando sobre coisas bem íntimas, por exemplo: sexo pois sem que ele ficaria sem jeito;
5. Eu não mudaria nada no meu pai só em minha mãe que se eu pudesse mudaria ela pra ter mais paciência
6. E não eles não prendem ao contrário são bem liberais:

Quinta pessoa, Gustavo, 21 anos:
1. Relação boa;
2. Me sinto normal;
3. Tratam como um moleque adolescente ainda;
4. Deveria ser tratado como homem já;
5. Conversamos sobre TUDO, mudaria a confiança que eles tem em mim;
6. Não.

Sexta pessoa, homem, 23 anos:
1. É aquela relação fraca a gente não é muito de trocar ideia, não é muito de se ver, apesar de morar na mesma casa;
2.Meio oprimido. Meus pais são meio opressores, não são muito de respeitar, a decisão e o direito de cada pessoa daqui de casa entenderam? Tipo chefes de casa, eles mandam e os filhos têm que obedecer;
3. Lógico que não, eles não me tratam como deveriam me tratar, porque todo filho tem direito de ter as suas próprias decisões etc. É muito ruim viver sendo oprimido, só porque ele é seu pai você tem que agir do jeito que ele quer;
4. Deveriam me tratar como qualquer pai deveria tratar seus filhos, respeito, apreenderem a respeitar suas diferentes, e acho que mudaria aqui, que seria fatal aqui em casa, menos ganância e mais respeito na vida um do outro.


Alguns não quiseram se identificar, Obrigada a todos que responderam e a todos que leram!

Respostas dos Pais

1. Qual sua relação com seus filhos?
2. Vocês brigam?
3. O que você acha de pais que limitam muito os filhos? Tratam eles mal, que tem um filho bom, mas mesmo assim trata como se fosse péssimo filho?
4. É difícil lidar com adolescentes?

 Primeira entrevistada

1. Nossa relação é bem legal de amiga. Tive-a com 18 anos, engravidei com 17, então somos muito amigas.
2. Muito difícil. Eu me separei do pai dela quando ela tinha sete anos e recomeçamos do zero. Ela foi vivendo comigo tudo e eu com ela. Ela ficou madura antes do tempo então não brigamos. Eu conto quase tudo para ela. Tem algumas coisas que preservo. Não para mentir e sim preservá-la. Ela me conta às coisas também, mas tem as amigas dela que conversa mais. Nossa relação é muito boa. Muito difícil eu ficar brava com ela e ter que lembrá-la que sou mãe dela, (risos)
 3. Então, temos uma pessoa perto de nos, amiga da minha filha, e acontece isso. Eu morro de dó e não concordo com o jeito, mas como digo a ela sempre... "Pais sabem o que fazem mesmo estando errado". Talvez tiveram a criação assim e continuam. No meu caso meus pais eram bravos e não adiantou, eu faço o contrário do que os meus faziam comigo. Acredito que a conversa é melhor opção,
4. Depende de como são criados e da personalidade. Mas não vejo dificuldades diante de uma boa conversa. Tem que ter paciência.

Segunda entrevistada

1.  Acho que e boa para mãe e filhos rs
2. Brigamos sempre o que faz parte quando existe amor.
3. Ridículo essa coisa de colocar limites demais acho que precisamos ensinar respeito ao próximo e a si mesmo, mas com liberdade de expressão. Acho falta de respeito e desnecessário tratar mal os filhos em qualquer situação acho que tudo tem que a ver diálogo
4. Mãe de adolescente e difícil, mas tem que ter muita paciência porque essa transição entre ser criança e adulto faz muita bagunça na cabeça deles. Não podem fazer certas coisas por que são novos e outras porque já estão bem velhos, haja paciência né, que adolescente aguenta isso. Lidar com adolescente muito difícil desgastante, mas tento me colocar no lugar deles e lembrar que também já fui uma adolescente e uma forma de entender melhor o que passa na cabecinha dele. Se for para seu blog tenta conscientiza esses pais ridículos que eles ja fizeram tudo que vocês fazem. Só que escondido né rs

 Anonimato será mantido.

Pais e Filhos

   Hoje em dia é muito complexo falar sobre relação entre pais e filhos, pois temos várias diferentes. E vemos que a relação entre pais e filhas, e pais e filhos são completamente diferentes a partir de família distintas. Não estou falando em geral, com certeza haverá casos diferentes ou não mencionados. Hoje em dia temos pais mais fechados, pais mais liberais, pais que impedem os filhos de fazer qualquer coisa, pais que não confiam nos filhos, pais que confiam demais, pais ausentes, pais presentes, pais presentes até demais, pais revoltados, pais neutros, pais diferentes, não tem pais, e claro, tem uns que tem mais de uma dessas opções mencionadas. 
   É muito bom quando temos pais que nos entendem, respeitam nosso espaço, confiam na gente e não prendem. Mas e quando isso não acontece? Uma convivência difícil torna a relação ainda mais complexa. Conversei com filhos de todas as idades e alguns pais, homens e mulheres. Conversando pude notar que os homens lidam melhor com isso, e as mulheres são mais ligadas a isso que os homens. Mas o meu foco aqui são os pais ausentes e aqueles que agridem verbalmente e psicologicamente os filhos, queria saber o motivo pra isso, queria entender o porquê disso, talvez tenha sido a criação que eles tiveram e estão apenas repetindo o que aprenderam, pode ser que tenham algum outro motivo, no qual eu apenas como filha não possa identificar. Mas e se soubessem a gravidade disso e como isso agride o psicológico do filho, será que parariam? Os pais são resumidamente o parâmetro para tudo, são exemplos, são as pessoas que crescemos convivendo e aprendemos manias, jeitos, conceitos, pensamentos, opiniões... é algo que automaticamente se transmite, não é em geral e nem 100% certo, mas tem grandes chances de acontecer, e quando falta algo nessa relação, vai com certeza fazer falta mais pra frente na vida do filho. Desavenças com os pais podem criar uma adolescência e adulto bem confuso e conturbado. 
   Mas isso tem salvação, uma boa conversa, limites e respeito, podem com certeza resolver isso. Quando não se tem vontade de resolução de ambos, fica bem mais complicado. Algum país se considera autoridades, colocam limites e acham que são juízes e os filhos os bandidos. Acham que os filhos são 100% obrigados a abaixar a cabeça para tudo e que nunca erram, são sempre certos. Mas não é assim, pais também erram e também merecem a chance de acertar, filhos também tem razão as vezes e toda relação precisa de companheirismo, e não de um chefe.

Eu fiz uma pesquisa de ibope com pessoas conhecidas e desconhecidas sobre o assunto, fiz algumas perguntas que vou postar logo mais. 
Perguntei para homens e mulheres com idades entre 12 e 14 anos, 15 e 17 anos, 18 e 21 anos, 22 acima...
Perguntei também a algumas mães, vamos ver logo mais o que responderam...
É isso gente, vamos procurar dar amor, pra receber amor. Procurar sempre ser sinceros, e não fazer com aos outros, o que não queremos que façam com nós mesmos, e isso também serve para os filhos. Tanto os filhos quanto os pais são presentes e só temos esses, tente resolver as coisas para não sobrar nenhum rancor, rancor é um sentimento horrível.